Na 112ª Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes Corrêa, abordou os impactos da Inteligência Artificial (IA) no trabalho. Ele defendeu uma transição justa que equilibre os interesses de empresas, acionistas, trabalhadores e sociedade. O ministro destacou a necessidade de políticas adaptativas que distribuam equitativamente os benefícios da digitalização. A qualificação dos trabalhadores e a ampliação da proteção social são essenciais para uma transição sustentável e inclusiva.
Para o ministro, uma transição justa só será possível com a qualificação dos trabalhadores e com a ampliação da proteção social. A digitalização deve humanizar os serviços e atender às necessidades dos trabalhadores e da sociedade.
A reunião contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, entre outros.
A discussão reforçou a importância de políticas inclusivas e adaptativas para enfrentar os desafios trazidos pela IA no mundo do trabalho, visando uma transição justa e sustentável para todos os envolvidos. O envolvimento do TST nesta conferência demonstra seu compromisso com o acompanhamento e a adaptação às novas tecnologias, garantindo que a revolução tecnológica beneficie todas as partes interessadas.
Além disso, é essencial reconhecer que a implementação da IA nas relações de trabalho pode trazer inúmeros benefícios para as empresas, como aumento da eficiência, produtividade e inovação. A adoção de políticas que incentivem o uso responsável e ético da IA permitirá que as empresas permaneçam competitivas em um mercado global em rápida evolução.
Ao investir na qualificação dos trabalhadores e na adaptação às novas tecnologias, as empresas não apenas melhoram seu desempenho, mas também contribuem para um ambiente de trabalho mais dinâmico e resiliente.